Uma busca que tem crescido muito nos últimos anos diz respeito ao burnout, uma síndrome diretamente ligada ao trabalho. Descrita como um esgotamento físico e mental, o distúrbio apresenta sintomas claros e pode ser facilmente diagnosticado por médicos especialistas. Ainda assim, apresenta grandes riscos à saúde do paciente, sendo preciso seguir um tratamento específico, visto que há uma cura.
Mais do que isso, entretanto, se faz preciso que o indivíduo esteja disposto a realizar grandes mudanças em sua vida. Principalmente na maneira como busca seus objetivos, tanto pessoais quanto profissionais. Infelizmente, atinge um número cada vez maior de pessoas, o que justifica a busca por mais informações a seu respeito.
Para entender mais sobre a síndrome de burnout, fique atento aos parágrafos a seguir. Ao longo deles, poderá compreender melhor a que se refere o transtorno, quais suas causas, sintomas e como tratá-lo corretamente.
O que é Burnout?
A fim de entender o que é burnout, se faz necessário compreender a situação atual da sociedade trabalhadora. Em geral, os profissionais estão exaustos, seja por conta da pressão por resultado, seja pela necessidade de se buscar o sustento da família. Ao unir estes dois tópicos, o que se tem como resultado é um estado de completa exaustão, tanto física quanto psicológica.
A dificuldade que os últimos anos trouxeram tornaram ainda mais complicada a situação de inúmeros trabalhadores. Constantes crises, falta de componentes, economia instável, pandemia e até guerra afetaram os mais diversos ambientes corporativos. Dessa forma, as responsabilidades cresceram, bem como a competitividade e metas inalcançáveis. Não à toa, é também conhecida como Síndrome de Esgotamento Profissional.
Qual é o impacto da Síndrome de Burnout em números?
Engana-se quem imagina que esta é uma condição que afeta poucas pessoas. Infelizmente, a realidade é outra. De acordo com estudo da ISMA BR — International Stress Management Association —, em 2019, 32% da população ativa economicamente no país sofria com o distúrbio. Em números absolutos, são quase 40 milhões de profissionais atingidos pelos efeitos do trabalho à exaustão.
“A necessidade de estar sempre ativo e conectado cria uma sensação de ineficácia”
Ana Maria Rossi, presidente do capítulo brasileiro da ISMA BR.
Autoridades do setor também já entenderam os perigos relacionados ao transtorno. Em 2019, a OMS — Organização Mundial da Saúde — revisou o distúrbio, passando de “estado de exaustão vital” para “estresse crônico no local de trabalho”. Com isso, é possível compreender que, mais do que entender o que é burnout, se faz necessário buscar por soluções para o problema.
Quais as principais causas do Burnout?
Inevitavelmente, as causas da síndrome de burnout estão relacionadas ao ambiente de trabalho e suas características. Novamente, destaca-se a pressão por resultados, os conflitos com colegas, liderança ineficaz e autocobrança. Por conta disso, pode-se descrever o transtorno como uma doença mental diretamente ligada ao que ocorre no espaço de trabalho.
Ao longo dos anos, também ficou confirmado que não há, necessariamente, um perfil para os pacientes. Pessoas de todas as idades, gêneros e gerações adoecem pelos fatores mencionados acima. Sendo assim, uma nova perspectiva surge a respeito da maneira como as empresas tratam seus colaboradores. Além disso, faz-se preciso também compreender a forma como os próprios funcionários cuidam de sua saúde mental.
Quais os principais sintomas do Burnout?
Para realizar o diagnóstico de um paciente, especialistas se utilizam de testes e exames que visam analisar o estado deste. Ainda assim, há sintomas evidentes que podem ser percebidos pela própria pessoa, ou ainda pelos mais próximos. O grande problema, entretanto, é que muitos deles podem ser, facilmente, confundidos com os de outros transtornos, como ansiedade, estresse e depressão. De qualquer forma, ao buscar o que é burnout, os principais sinais apresentados são os que seguem.
- Sentimento frequente de insuficiência, fracasso e insegurança;
- Negatividade constante;
- Desesperança e sensação de derrota e incompetência;
- Humor alterado;
- Cansaço excessivo, tanto físico quanto mental;
- Dores de cabeça constantes;
- Apetite desregulado;
- Insônia;
- Falta de foco e concentração prejudicada;
- Hipertensão;
- Dores no corpo.
Como tratar a Síndrome de Burnout?
Ao verificar dois, três ou mais dos sintomas descritos acima, é natural buscar sobre o burnout. Sem isso, afinal, são grandes as chances de, em pouco tempo, você precisar de um afastamento para se dedicar à saúde. Assim, é possível realizar alguns tratamentos preventivos, os quais visam melhorar sua situação psicológica, além de evitar o estado de exaustão excessiva.
Busca por especialistas
Sem dúvida alguma, a primeira atitude a se tomar quando pensar na possibilidade de burnout é buscar um médico. Em geral, psicólogos e psiquiatras são os profissionais mais indicados nesse tipo de caso. Por serem especialistas em saúde mental, psicológica e emocional, são extremamente capacitados para te auxiliar.
Há diversas maneiras pelas quais eles podem realizar esse tratamento. Em ambos os casos você precisará de sessões para desabafar e tirar seus sentimentos do peito. Com o psicólogo, a terapia será uma excelente forme de se entender e, assim, melhorar seu estado. Já com o psiquiatra, é possível que seja preciso o auxílio de medicamentos.
Medicamentos e fitoterápicos
Por falar nos medicamentos, não necessariamente você precisa buscar por uma farmácia para resolver seu problema. Obviamente, tudo deve ser feito junto a especialistas, mas há soluções naturais que podem te auxiliar bastante nesse momento. Em sua maioria, elas visam acalmar a mente e relaxar o corpo, ajudando assim a passar os sentimentos negativos.
Em alguns casos, entretanto, a utilização de remédios se faz necessária para um resultado mais rápido e eficiente. Aqui, o médico psiquiatra deverá realizar o diagnóstico e, somente então, prescrever medicamentos que visem melhorar o cenário atual. Qualquer tratamento medicamentoso sem supervisão médica é contraindicado.
Exercícios físicos
A prática de exercícios físicos é muito recomendada para qualquer distúrbio psicológico, como ansiedade e depressão. No caso do burnout, o que pode ser útil é a liberação de hormônios, os quais mudam a química de seu cérebro. Dessa forma, endorfina e serotonina podem ser suas principais parceiras ao longo dessa jornada.
A boa notícia é que não se faz necessário horas e horas de academia para começar a sentir os efeitos. Apenas 30 minutos de atividade física por dia, de segunda a sexta-feira, já é o suficiente para iniciar a melhora. Boas indicações são caminhadas, prática de esportes, trilhas, musculação e natação. O importante é manter-se ativo.
Meditação e yoga
Outras práticas muito saudáveis para quem está à beira de um colapso mental são a meditação e a yoga. A primeira é uma atividade que visa se concentrar em si mesmo, aliviar a tensão e os pensamentos. Além disso, pode ser feita em qualquer lugar e durar o período que for preciso.
A yoga, por sua vez, compartilha muitos dos benefícios da meditação, adicionando alguns outros. Em especial, é uma ótima ideia para realizar um alongamento corporal, bem como distrair a mente. Por fim, pode ser uma prática realizada em grupo, auxiliando também em sua interação com outras pessoas.
Hobbies e distrações
Quando fora dos escritórios corporativos, investir na busca por hobbies é uma excelente forma de se distrair. Aqui, o foco está em realizar tarefas que te tragam calma e tranquilidade, evitando assim o burnout. No começo, pode ser um desafio encontrar essa atividade, mas assim que a encontrar, terá uma distração extremamente benéfica.
Há pessoas que investem no cuidado de plantas, enquanto outras preferem praticar algum esporte junto a amigos. Existem também aqueles que se afundam em livros, filmes ou séries, assim como os que buscam se entreter com videogames ou ainda atividades manuais, como carpintaria e costura. O foco deve estar em limpar a mente e trazer felicidade.
Cuidado no trabalho
Obviamente, não é possível deixar, de uma hora para outra, suas responsabilidade referentes à carreira. As métricas de negócio continuarão a te perseguir, bem como a pressão das lideranças da empresa. Isso não significa, porém, que não haja saída para esse cenário em particular conhecido como síndrome de burnout.
Muito do que se guarda para si tem a ver com a forma como se reage a tais assuntos e situações. Com isso em mente, se faz interessante analisar a maneira como você responde a esses gatilhos. Em inúmeros casos, é possível manter a mesma rotina de trabalho, mas tentar se preocupar menos com as metas e mais com sua saúde.
Mudanças no ambiente
Para as empresas que verificam muitos casos da síndrome, uma boa ideia é investir no espaço de trabalho. Melhorar o ambiente que é oferecido aos funcionários é interessante, buscando mais ergonomia e um melhor clima organizacional. Mais do que isso, porém, é vital haver mudanças nas políticas da companhia.
Fatores como horas extras em demasiado, pressão fora do limite aceitável e lideranças desqualificadas podem ser mudadas pela empresa. Sendo assim, é inevitável concluir que as grandes corporações possuem, sim, um papel fundamental para que essa taxa de turnover provocada pelo burnout comece a cair.
Equilíbrio entre vida pessoal e profissional
Por fim, é mais do que obrigatório buscar por um maior equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Não há dúvida alguma de que as organizações acabam por provocar esse comportamento, mas cabe a você controlá-lo. Para isso, será preciso se esforçar para evitar respostas rápidas e impensadas no calor do momento.
Deve haver um limite a ser seguido para que essa relação seja benéfica para ambos as lados. Sendo assim, durante o horário de trabalho, procure fazer pausas, tomar um café e se distrair. Ao sair de seu escritório, tente se desligar do lado profissional, dedicando suas horas para atividades que tragam felicidade e relaxamento.
Evite o burnout com soluções personalizadas!
Infelizmente, os índices da síndrome de burnout crescem mais a cada dia e no mundo todo. Nesse momento, as próprias empresas devem entender o papel que exercem nesse cenário caótico. Para isso, o mais indicado é contar com parceiros que te auxiliem e agreguem conhecimento e experiência ao projeto.
Uma das empresas que trabalha nesse setor é a T2 Arquitetura e Engenharia Corporativa. Desde 2005 atua no mercado como um parceiro para outras empresas no planejamento de obras. Tem como foco o trabalho junto às companhias, especialmente em projetos comerciais.
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