A rotina corrida de muitas pessoas da contemporaneidade tende a afastar as mesmas da vegetação, da natureza. Existe uma porcentagem de, hoje em dia, aproximadamente 90% dos seres humanos ficam espaços fechados, especialmente em empresas, trabalhando.
Grande parte do design interior desses ambientes corporativos não são apropriadamente planejados e arquitetados para receber espécies de plantas ou pequenos jardins. E esse fator pode ser algo que prejudicará tanto a saúde do colaborador quanto a produtividade da empresa.
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Uma das formas das organizações aumentarem sua eficiência e moral é começar a investir em um excelente planejamento de espaço, naturalmente mais benéfico, funcional e belo para a empresa em geral.
Nesse segmento, uma área de trabalho que está crescendo muito no mercado de trabalho é o design de paisagem interior. E, segundo a gestão de instalações em escritórios, lojas, restaurantes, existe uma forte tendência em questão no setor da arquitetura, que é o conhecido Plantscaping.
O que é o Plantscaping?
Qualquer ser humano é, sem sombra de dúvidas, enfeitiçado pela beleza do paisagismo. No entanto, em alguns momentos eles necessitam de uma mãozinha para entender como adicioná-las no seu ambiente interior.
E o Plantscaping surge, justamente, com a proposta estratégica de profissionais como arquitetos especialistas em paisagismo para adicionar o apaixonante verde das plantas nos seus projetos.
É uma mistura de técnicas e dicas de cultivo, psicologia ambiental, design e arte para personalizar e caracterizar locais internos de edifícios. É uma forma inovadora e moderna de reproduzir o ambiente natural e apresentar sentimento mais agradáveis, mesmo que em lugares muito sérios e frios, como os escritórios.
Para que um especialista como o projetista consiga realizar a função de plantscaper ele precisa, inicialmente, habilitar o seu lado artístico. Também é necessário procurar por mais conhecimento acerca das plantas.
Um caminho é iniciar os seus estudos com design industrial e design de interiores. Em seguida, ele deve buscar por aprimoramento de menor carga horária em botânica e horticultura. Para finalizar, o profissional precisa estar capacitado a analisar o ambiente de instalação das plantas, avaliando os aspectos como o nível de iluminação natural e artificial, cores, pontos focais e ângulos.
O ideal é desenvolver a sua certificação e qualificação por meio de cursos e diplomas reconhecidos no campo de horticultura e design de interiores. Logo após isso, é apenas uma questão de prática em organizações que disponibilizam o planejamento de plantas como trabalho.
As funções do profissional plantscaper são: oferecer e executar projetos de paisagismos; realizar o acompanhamento da adição de plantas nos ambientes interiores; fazer a assistência de fertilização, poda e rega e o controle de doenças ou pragas, entre outros pequenos cuidados durante a semana; e o investimento de novos tipos de plantas, além de dar assistência na sua instalação e manutenção.
O Plantscaping como elemento decorativo de interiores
Realizar o plantscaping está relacionado em um nível muito além do que simplesmente selecionar as espécies de plantas em uma floricultura. Significa também ter o conhecimento de como complementar e enfatizar um projeto arquitetônico, melhorando e embelezando seu design visual e espacial por meio da inclusão de elementos naturais.
Está relacionado com o fato de envolver a natureza com os interiores com o objetivo final de encantar e dar mais vida para os lugares, trazendo mais beleza e fornecendo inspiração e qualidade de vida para aqueles que o frequentam.
O especialista em plantscaper tem o conhecimento necessário para realizar propostas para reflexão, cura, aprendizagem, comércio, entre outras possibilidades. No entanto, o seu foco deve ser voltado sempre para as áreas de trabalho.
A sua principal missão não tornar os ambientes de trabalho em pequenas florestas. Uma vez que, apenas com a presença de uma única espécie, em um local estratégico dentro do escritório, para que todos outros elementos presentes consigam se suavizar.
De acordo com sua forma, tipo e estrutura, diversos fenômenos visuais podem ser desencadeados. Esse tipo de habilidade necessita que o arquiteto tenha treinamento constante.
O efeito que o plantscaping pode gerar nas organizações
Estudiosos clínicos realizaram pesquisas nos Estados Unidos e Europa e conseguiram comprovar que o senso criativo e produtivo das pessoas melhoram consideravelmente quando elas meio a espécies vivas, como as plantas.
Foi diagnosticado que colaboradores de organizações decoradas com elemento naturais conseguiram prevenir significativamente o surgimento de doenças, como por exemplo a pressão arterial alta, depressão e estresse ao longo da sua carreira.
A proposta dos projetistas é exatamente essa, utilizar e abusar do verde para fortalecer a identidade da empresa e ampliar o valor da mesma, e ao mesmo tempo, elaborar espaços mais estimulantes, motivadores, acolhedores, bonitos e agradáveis.
É necessário levar em consideração o alto impacto da vida natural em ambientes corporativos com a experiência positiva dos seus clientes e colaboradores quando entram em contato constante com as plantas.
Conheça os benefícios que o plantscaping nos interiores
As vantagens de complementar um projeto arquitetônico com o envolvimento de elementos verdes são inúmeros. Em primeiro lugar, é necessário ter o conhecimento de as espécies vivas, como as plantas são excelentes para diminuir o excesso de calor e extrair a umidade, além de melhorar a acústica dos espaços e a qualidade do ar.
E em segundo, quando as plantas bem vívidas e nutridas, elas auxiliam para o bem estar geral do ser humano. Terceiro, podem ser utilizadas para determinar hierarquias focais ou zonear ambientes. E, para finalizar, depois de tudo esses benefícios que o escritório receba uma ótima qualificação, como a LEED.
Essa sigla tem origem de “ Leadership in Energy and Environmental Design”, tradução do inglês: “Liderança em Energia e Design Ambiental”. O termo é um sistema de certificação e protocolo de avaliação para bairros e edifícios de reconhecimento no mundo todo e os mais usados internacionalmente.
E tem como representação a responsabilidade social, gestão ambiental e a inovação. Foi desenvolvido por uma empresa sem fins lucrativos, a United States Green Building Council e foi colocada em prática no ano de 1998 com a meta principal de viabilizar no mundo todo, iniciativas, propostas e tecnologias de sustentabilidade na construção civil.