Cada vez mais o estilo vintage tem se destacado em ambientes comerciais e residenciais, provando sua importância no cenário atual. Sua aplicação, para além da arquitetura, também pode ser vista na decoração de interiores e na moda, com roupas masculinas e femininas. A dúvida que fica, então, é o porquê de essa estratégia ser utilizada em tantos mercados ao mesmo tempo.
A explicação para isso está, justamente, na forma como essa remete ao passado, mas podendo ter toques modernos. Esse, aliás, é dos motivos de haver grande confusão entre o vintage e o retrô, também em alta nos mais diversos espaços. O que você precisa saber, entretanto, é que apostar no estilo é uma decisão extremamente correta, principalmente em alguns negócios específicos.
Para entender melhor o estilo vintage e como aplicá-lo em uma empresa, confira o texto abaixo. Nele, poderá compreender as características principais que apresenta e a melhor forma de aderir à moda.
Estilo Vintage x Estilo Retrô
Antes de mais nada, é preciso desfazer, de uma vez por todas, a confusão entre os estilos vintage e retrô. A diferença entre eles, ainda que sútil, é bastante importante e definirá todas as suas escolhas futuras. Dessa forma, é bom compreender qual é a estratégia que você, de fato, irá utilizar em seu ambiente comercial. Para isso, basta se atentar a um pequeno, mas considerável aspecto.
O estilo vintage consiste em se utilizar de peças antigas e originais de décadas passadas na decoração. Em contrapartida, o retrô representa o uso de objetos modernos, mas com a aparência de antigo. Bons exemplos são os eletrodomésticos que estão em alta no momento. Se optar por uma geladeira datada de 1980 é vintage. Se a escolha for por um modelo moderno, mas que remete aos anos 1970, então é retrô.
Características do estilo vintage
Agora que tem clara em sua mente a diferença entre os dois conceitos, chega a hora de focar no estilo vintage e suas principais características. Para isso, porém, é preciso destacar um ponto importante nessa discussão. Por remeter a períodos passados, nem sempre a lógica é a mesma, visto que cada década possui seus aspectos mais marcantes. Ainda assim, é possível misturar objetos de diferentes tempos com o atual e conseguir uma reforma de ambiente corporativo coesa e lógica.
Atenção às décadas
O primeiro ponto para quem deseja investir no estilo vintage foi citado logo acima, mas merece uma melhor explicação. A escolha da década que será sua inspiração é o começo de toda essa jornada, merecendo foco total. Como se sabe, cada uma delas apresenta aspectos diferentes, que podem ou não combinar com a ideia que se tem em mente. Dessa forma, é bom compreender quais são essas características para programar sua obra empresarial.
- Décadas de 1920 e 1930: Mobília escura e influência do barroco e modernismo;
- Décadas de 1940 e 1950: Romantismo, elegância e requinte, início do futurismo;
- Décadas de 1960 e 1970: Cores alegres e vibrantes, estampas e espaços conectados;
- Décadas de 1980 e 1990: Inserção da tecnologia e cultura urbana na decoração.
Linhas arredondadas e orgânicas
Ao contrário do se vê em outros estilos, como o moderno e o industrial, as linhas retas não possuem tanto destaque no vintage. Na verdade, o foco aqui é o oposto, investindo em formas mais orgânicas e com cantos arredondados. Essa escolha pode ser vista nas mais diferentes superfícies, se iniciando nos desenhos arquitetônicos e chegando aos móveis e eletrodomésticos.
É importante citar, porém, que durante alguns desses períodos, a geometria ganhou bastante destaque. Sua principal aplicação estava na decoração, com quadros coloridos e com diversas figuras. Ainda assim, você poderá escolher o que mais lhe interessar quando for buscar pelos itens. Em uma rápida pesquisa, perceberá que essas curvas vão aparecer constantemente.
Paleta de cores
Novamente chega-se a um ponto com uma grande variedade de opções de acordo com a década escolhida. Em geral, é possível apostar em tons pasteis, madeira escura e papel de parede estampado. Tudo isso, obviamente, não em um mesmo ambiente. Essas são algumas das principais características do vintage, mas é possível utilizá-las de forma a complementar o design atual de seu escritório.
Uma boa forma de realizar essa tarefa é adequar um espaço, como o canto do café, por exemplo. Assim, você terá uma área com aspectos peculiares e distintos de tudo o que se vê ao seu redor. Aqui, é possível investir em um aparador antigo, uma parede em tom pastel e alguns quadros para escritório. Essa união criará um pequeno canto vintage em meio ao ambiente como um todo.
Mobília de época
Ponto chave de todo o conceito do estilo vintage, é a mobília que irá destacar o espaço, especialmente se escolher certo. Nesse momento, porém, é preciso se lembrar da diferença deste para o retrô. Aqui, os móveis devem ser antigos, e não somente parecer de uma outra época. Obviamente, agora você deve estar se perguntando sobre onde encontrará essas peças.
A boa notícia é que, com a internet, ficou muito mais simples criar áreas totalmente originais e exclusivas. São diversos os sites e grupos em redes sociais que comercializam os itens de todos os tamanhos e datas. Além disso, há brechós especializados neste conceito, o que auxilia e muito nessa fase de sua obra. Por fim, é bom destacar que eles ficam muito mais estilosos que os móveis para escritório padrões.
Objetos decorativos
Se em alguns dos tópicos anteriores você pode se perder, aqui é onde você terá a maior liberdade possível. Esta, aliás, é uma das técnicas mais utilizadas para se aplicar o estilo vintage sem sobrecarregar o ambiente. É possível, por exemplo, decorá-lo da maneira contemporânea, mas adicionar pequenos toques do estilo vintage. E são eles que chamarão toda a atenção do espaço.
Como dito, opção é o que não falta aqui, já que praticamente qualquer item pode cumprir esse papel. Baús, aparelhos de televisão ou telefone, esculturas, móveis. Essas são apenas algumas das alternativas mais escolhidas para isso. Não se contentou? Que tal investir em peças sob medida para ter um toque de exclusividade no escritório?
Pôsteres e quadros
Ainda no tema de decoração, se faz preciso trazer um destaque às paredes se pretende seguir esse estilo. Para isso, porém, novamente há um incrível leque de possibilidades, que pode agradar a todos os gostos e bolsos. Por isso, não tenha medo de encher os ambientes com estas peças, até porque o minimalismo não faz parte do estilo vintage.
Boas ideias para tirar esse sonho do papel são os pôsteres, muito utilizados para trazer esse clima mais antigo. Normalmente, as principais são de bandas, filmes e cultura pop em geral, mas é possível investir no que quiser. Quadros e espelhos também são ótimas opções, em especial peças grandes e com molduras cheias de detalhes e acabamento.
Materiais e texturas
Quando se fala nos materiais mais indicados para seguir o estilo vintage, é comum que haja confusão. O principal motivo para isso é a forma cíclica com que estes são utilizados, voltando à moda a cada certo período. Um bom exemplo disso é o couro, que já foi queridinho, passou a ser antiquado, e agora voltou com tudo, principalmente no estilo industrial.
O mesmo pode ser dito sobre a madeira, outra possibilidade bastante escolhida. Dessa forma, pode-se dizer que não há muita resistência a qualquer material, desde que bem aproveitado. Se quiser algo bem datado e clássico desse movimento, a dica são os azulejos e o papel de parede. Ambos aparecem com frequência em decorações vintage e costumam te levar diretamente ao período que você deseja destacar.
Iluminação como destaque
Ao falar sobre a iluminação, o foco aqui não está tanto na forma como ela é feita, diferente de outros estilos. Nesse caso, o destaque vai para os objetos utilizados para trazê-la, como lustres e luminárias. Isso se dá porque esta é uma oportunidade excelente para trazer alguns daqueles objetos antigos mencionados acima.
Há uma grande variedade de alternativas, e caberá à empresa de arquitetura ou arquiteto definir o que mais combina com o espaço. Abajures são ótimas escolhas, bem como os pendentes, que podem vir nas mais diferentes cores e materiais. Se quiser algo mais simples, aposte nas lâmpadas aparentes, que trazem estilo e boa iluminação.
Acabamentos e detalhes
Quando se pensa em um ambiente antigo, seja de qualquer uma das décadas já citadas, logo vem à mente o excesso. Esse excesso pode ser apresentado na forma de mobília, cores ou qualquer outro dos tópicos. Ainda assim, há um de bastante importância ainda não mencionado: os acabamentos.
Um ótimo exemplo disso são as sancas, que hoje são utilizadas para embutir a iluminação. Antigamente, porém, estas eram itens de decoração, tendo todo um trabalho esculpido. Apostar nos modelos de gesso fechado traz um ar clássico ao espaço, além de levar o convidado a outro período. A lógica segue a mesma para os papeis de parede, as molduras de quadros e acabamento dos móveis.
Plantas e flores
Tudo bem que a utilização de plantas para decoração é comum em diversos dos estilos de decoração. De fato, inúmeros são os conceitos que se utilizam dessa estratégia para tornar o ambiente mais natural e, ao mesmo tempo, mais vivo. Mas, no estilo vintage, a forma como isso é feito é diferente.
Esqueça dos vasos bonitos, cheios de detalhes e caríssimos que você pode encontrar em grandes lojas. A sustentabilidade aparece aqui muito antes de ter esse nome, e torna o custo da obra ainda menor. Para isso, aposte em garrafas de vidro usadas, bules antigos e cestas de bicicleta inutilizadas. Esses itens trarão um charme especial ao seu escritório!
Como aplicar o estilo vintage em seu ambiente de trabalho
Com tantas possibilidades disponíveis atualmente, é comum procurar por algo diferente. E, nessa busca, o estilo vintage se apresenta como uma das melhores opções para trazer estilo e exclusividade ao seu ambiente de trabalho. Para isso, porém, o mais indicado é contar com quem entende do assunto, um parceiro que tenha experiência e te auxilie durante todo esse processo.
Uma das empresas que trabalha nesse setor é a T2 Arquitetura e Engenharia Corporativa. Desde 2005 atua no mercado como um parceiro para outras empresas no planejamento de obras. Tem como foco o trabalho junto às companhias, especialmente em projetos comerciais.
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