Os acontecimentos dos últimos anos mudaram muita coisa nas empresas, e a arquitetura pós-pandemia é um bom exemplo disso. A fim de se adaptar a essa nova realidade, inúmeras foram as organizações que se decidiram por reformar seus escritórios. A prática teve como objetivo ajustar a estrutura atual às demandas desse momento.
Não houve, porém, um manual de como realizar tais mudanças, o que forçou cada companhia a agir por conta própria. Dessa forma, coube a cada empresa analisar o que precisaria ser feito de diferente para manter ou elevar os resultados. Algumas atingiram suas metas, enquanto outras ainda patinam para se acertar.
Se você se interessou no tema, fique atento ao texto a seguir. Ao longo dos próximos parágrafos você poderá conferir os efeitos da pandemia no mundo corporativo e quais são as tendências para se adaptar a esse cenário.
A arquitetura pós-pandemia: medos e anseios
Em questão de semanas, todo o mundo se viu preso em casa com um medo em comum: o coronavírus. O surgimento da doença repercutiu em todos as situações possíveis, do comércio à educação, da economia ao espaço corporativo. Com isso, de uma hora para outra as empresas se viram obrigadas a mudar todos os seus processos.
Neste momento, começou a se desenhar o que hoje é entendido como arquitetura pós-pandemia. A técnica se baseia no conceito tradicional da arquitetura, porém adicionando alguns aspectos por conta do caos sanitário. Assim, higiene e distanciamento ganharam espaço nos escritórios comerciais.
Engana-se, porém, quem pensa que essas foram as únicas atitudes tomadas pelas corporações. Na verdade, inúmeros são os pontos de preocupação, o que tornou ainda mais complicado esse ajuste. Ainda assim, muitas organizações obtiveram sucesso nesse projeto, criando ambientes incríveis, seguros e funcionais. Para isso, seguiram algumas tendências interessantes.
10 Tendências da arquitetura pós-pandemia
Se você ainda está perdido com toda essa situação, não há com o que se preocupar. Passados cerca de dois anos do início da pandemia, hoje já é possível entender as mudanças necessárias para um escritório se ajustar a esse cenário. Com elas, você garante a segurança de sua equipe e tem maiores chances de buscar os resultados tão esperados.
#01 Trabalho híbrido
Não há dúvida alguma de que o trabalho híbrido veio para ficar, com ou sem pandemia. As empresas passaram a incentivar a atuação de casa — o famoso home-office — ou mesmo apenas alguns dias por semana no escritório. Para os profissionais, a técnica permite passar mais tempo com a família, gastar menos com combustível e organizar melhor seu tempo.
Seguindo essa lógica, a arquitetura pós-pandemia traz ao ambiente corporativo espaços mais compactos. A justificativa para isso é simples, já que menos funcionários se dirigem ao escritório diariamente. Com isso, se faz possível diminuir a estrutura física da empresa e reduzir seus custos fixos.
#02 Higiene e saúde
Obviamente, toda a comoção e preocupação que os últimos anos trouxeram influenciaram diretamente na higiene. Tanto os colaboradores quanto a própria organização passaram a considerar este um fator de destaque. Sendo assim, se sentem mais seguros quando analisam uma limpeza bem-feita, assim como o álcool em gel disponível em todos os cômodos.
Toda essa preocupação se conecta à saúde e ao bem-estar da equipe, principalmente com um vírus à solta. Dessa forma, investir nesses aspectos garante que sua equipe esteja completa por maior tempo. Por consequência, os índices de absenteísmo caem e a empresa ganha em produtividade.
#03 Espaços abertos
Os espaços abertos já eram uma tendência muito antes do surgimento da arquitetura pós-pandemia. Com este cenário, porém, eles ganharam ainda mais destaque, principalmente no que diz respeito à circulação de ar. Assim, janelas e portas que sempre ficavam fechadas se abriram, e o ar-condicionado perdeu um pouco de sua importância.
A intenção desses esforços é a de possibilitar que o ar circule no ambiente, trazendo menos riscos à saúde dos colaboradores. Mais do que isso, a prática é mais sustentável e reduz o consumo de energia. Se for reformar seu escritório, apostar em iluminação natural é uma estratégia certeira para o momento.
#04 Distanciamento físico
Com o mesmo pensamento do tópico acima, o distanciamento se tornou quase que obrigatório nas empresas. Na prática, os gestores optaram por aumentar a distância entre um trabalhador e outro. Dessa forma, as mesas ficaram mais espaçadas e o contato físico entre os colegas se tornou mais escasso.
Este é um caminho que vai na posição oposta do que vinha sendo feito até então. Antes, a lógica era de colocar mais pessoas em um mesmo escritório, de modo a aumentar a produtividade sem afetar os custos. Agora, entretanto, a ideia é distinta, tentando garantir um espaço pessoal mais amplo para cada um dos profissionais.
#05 Ambientes multifuncionais
Por conta do trabalho home-office, os escritórios passaram a ser cada vez menores, já que a quantidade de funcionários presenciais diminuiu. Ainda assim, diversas atividades continuam sendo necessárias, independentemente do tamanho do cômodo disponível. Como consequência, coube às organizações transformar esses espaços em áreas multifuncionais.
Isso significa que grande parte dos ambientes deixou de ter apenas um propósito, servindo para diversas funcionalidades. Uma sala de reunião que se torna um auditório ou um escritório que vira uma área colaborativa. Essas são situações comuns na arquitetura pós-pandemia e já fazem parte do cotidiano de inúmeras corporações mundo afora.
#06 Automação de processos
O medo do contato físico fez mais nas empresas do que apenas distanciar os trabalhadores. Na realidade, todos os processos tiveram que ser revistos a fim de reduzir as chances de contaminação. Sendo assim, tarefas rotineiras tiveram que ser alteradas para se adaptar ao novo cenário corporativo. E a tecnologia se encaixou como uma luva em meio a esse projeto.
Com o auxílio de ferramentas modernas, organizações passaram a adotar a automação como regra. Mais do que apenas o momento atual, tal estratégia auxilia diretamente nos resultados da companhia, principalmente por trazer economia de recursos. Além disso, os profissionais deixam de se preocupar com tarefas manuais e passam a se focar no lado mais estratégico de suas funções.
#07 Privacidade e silêncio
Todas essas transformações acabaram, querendo ou não, por alterar o funcionamento dos escritórios. Dessa forma, foi preciso entender essa nova realidade e buscar por soluções que se encaixassem nela. Nessa discussão, a privacidade foi um dos tópicos mais relevantes, já que os espaços abertos acabam complicando a intimidade de algumas conversas e negociações.
Para facilitar esse processo e garantir a privacidade aos colaboradores, algumas empresas resolveram pensar fora da caixa. Para isso, investiram em soluções como as cabines acústicas, pequenos espaços para 1 a 4 pessoas e equipados para reuniões. Com elas, fica mais simples se concentrar quando preciso, bem como manter o sigilo em determinados assuntos.
#08 Decoração confortável
Ao mesmo tempo em que os empregados foram liberados para trabalhar de casa, as corporações tentaram tornar o escritório mais aconchegante. A ideia por trás de tal técnica é transformar o espaço corporativo em um ambiente mais confortável e, por que não, parecido com uma casa. Com isso, independentemente do local que o funcionário decidir atuar, terá a mesma experiência.
Essa é também uma maneira de atrair os colaboradores para o escritório, já que poucos desejam retornar ao modelo presencial. Não à toa, a arquitetura pós-pandemia traz diversos recursos geralmente utilizados em obras residenciais. Para isso, há um investimento no conforto da equipe, opções de alimentação e mesmo espaços ao ar-livre.
#09 Natureza no escritório
A falta de contato entre as pessoas ao longo de quase dois anos fez com que muitos desenvolvessem um medo de sair de casa. Essa é uma das justificativas para o tópico acima, mas há outros fatores interessantes nessa discussão. Um deles diz respeito à utilização de plantas e flores como itens decorativos nos escritórios. Ainda que não fosse proibida, era uma técnica pouco aplicada em empresas.
Ao trazer essa vegetação para dentro do ambiente corporativo, porém, diversos benefícios podem ser vistos. Mais do que uma estética agradável, as plantas auxiliam no bem-estar emocional do time e trazem vida para o cômodo. O contraste que os itens apresentam com os demais objetos também ajuda, garantindo um viés mais natural à área e deixando os funcionários mais tranquilos.
#10 Foco no exterior
Para finalizar essa lista de tendências da arquitetura pós-pandemia, não seria possível deixar este tópico de fora. O exterior aqui mencionado se refere ao espaço externo, onde os profissionais podem sair do escritório, sentir um ar fresco e espairecer. Até 2020 pouco destaque era dado à área, sendo que a maioria das organizações sequer contava com tal espaço.
Agora, entretanto, cada vez mais se investe em ambientes ao ar-livre, com bastante vegetação e contato com a natureza. A ideia visa tirar o trabalhador — por alguns minutos — de sua rotina, dando a ele um tempo para relaxar. Para isso, é comum verificar a instalação de redes, pufes e até espaços de convivência, tudo na parte externa do escritório. Assim, com pouco as empresas fazem muito, e dessa forma percebem os benefícios da prática.
A arquitetura pós-pandemia merece a sua atenção!
De fato, o mundo tem passado por inúmeras mudanças ao longo dos últimos anos, e todos são afetados. A arquitetura pós-pandemia, porém, tem como foco adaptar o espaço de trabalho a essa nova realidade. Sempre com foco no bem-estar dos profissionais e nos resultados da empresa, essa é uma prática inteligente. Para surtir o efeito desejado, porém, o mais indicado é ter ao seu lado parceiros que agreguem conhecimento e experiência ao projeto.
Desde 2005 a T2 Arquitetura e Engenharia Corporativa atua no mercado como um parceiro para outras empresas no planejamento de obras. Tem como foco o trabalho junto às companhias, especialmente em projetos comerciais. Com escritório em São Paulo, atende todo o Brasil, realizando todas as etapas de um projeto. Da obra à entrega das chaves, você não se preocupa com nada. É mais facilidade e comodidade para você e seus colaboradores.
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