Pensar em acessibilidade no ambiente de trabalho é algo considerado básico no mundo atual. Todas as pessoas, afinal, devem possuir os mesmos direitos dentro de um escritório, da locomoção à comunicação. Infelizmente, porém, essa não é a realidade de grande parte empresas.
Acessibilidade não significa apenas rampas, elevadores ou vagas especiais. A discussão é muito maior, podendo envolver pontos como a arquitetura do edifício, a cultura da organização e seu processo de contratação. Inclusão, afinal, é dar o mesmo direito a todos.
Com este fim, o Brasil possui a lei 13.146/2015. Nela, estão dispostos pontos específicos para os PCDs — Pessoas com Deficiência. Estes incluem do direito à vida, saúde, igualdade a fatores profissionais. Existe também a Lei de Cotas, aprovada em 1991 e que tem como foco a presença de PCDs nas empresas.
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O objetivo aqui é de garantir que todos tenham o direito de ir e vir, assim como exercer suas tarefas sem dificuldade. Fatores como ergonomia, comunicação, locomoção, autonomia e segurança devem ser levados em consideração.
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Um empresa mais importantes aqui é o de Recursos Humanos. É ele, afinal, que deverá garantir um ambiente inclusivo e com as boas práticas de cada deficiência. O time, deve estar treinado e pronto para lidar com qualquer situação, relacionada ou não à acessibilidade.
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Se faz necessário, também, adaptar a comunicação interna da companhia para que todos possam compreendê-la. Aqui, é interessante considerar deficiências visuais e mentais no momento de redigir qualquer comunicado ou informativo à equipe.
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sugere-se uma revisão em diversos pontos, como o website institucional, o canal de atendimento e os próprios produtos em alguns casos. A tecnologia dentro do ambiente profissional veio para ficar, e não há como utilizá-la sem que todos possuam acesso a ela.
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O primeiro passo para garantir a integração de todos é criar um programa de inclusão interno. Este deverá contar com um comitê, o qual comandará o time e será responsável pelas alterações necessárias.
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Muitas empresas não possuem acessibilidade no ambiente de trabalho porque nunca se preocuparam com o tema. Isso, sem dúvidas, é reflexo de uma cultura organizacional que não é inclusiva. Dessa forma, o comitê criado terá como primeira função mudar essa realidade,
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Realizar um mapeamento te possibilita entender as necessidades das pessoas que já trabalham com você. Tornar o ambiente mais útil e acessível a eles, então, será sua prioridade.
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Essa capacitação não é um treinamento, mas sim um processo para informar, em especial os líderes, sobre maneiras de melhorar a vida de todos. Os PCDs não querem ser tratados diferentemente, mas apenas contarem com os mesmos direitos e benefícios dos demais.
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Não se deve pensar em quanto custará a obra, mas sim em quantos benefícios ela trará. E isso é, justamente, a inclusão que tanto se fala. Uma situação em que todos possuem os mesmos direitos, podendo alcançar seus objetivos em pé de igualdade.
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Independentemente de sua organização contar ou não com colaboradores PCD, é preciso aumentar a presença destes no mercado de trabalho.
Ao contrário do que muitos podem pensar, garantir acessibilidade no ambiente de trabalho é um dever. Cada vez mais a sociedade deve se preocupar em atestar a inclusão de todas as pessoas em qualquer ambiente.