Completando agora seus 20 e poucos anos, a chegada da Geração Z no mercado de trabalho é ainda uma incerteza. Obviamente que tais profissionais ingressarão — ou até já ingressaram — em suas carreiras, mas a forma como essa adaptação ocorrerá é incerta. Muito disso diz respeito às suas características e, principalmente, à realidade em que cresceram.
Para se ter uma ideia, este é um público que, com pouco tempo de vida, já passou por pandemia, guerras, crises econômicas e políticas. Junta-se a isso sua alta conexão com a tecnologia e seus dispositivos e o resultado é uma grande dúvida. As dificuldades, que tantos eles quanto seus empregadores terão, são o principal motivo de preocupação. Mas não pense você que somente de adversidades será feito esse relacionamento.
Para entender melhor todo esse conceito e como será feito esse ajuste, fique atento aos parágrafos a seguir. Ao longo do texto, você poderá compreender os medos e receios dessa geração, bem como as principais formas de como lidar com ela.
Quem é a Geração Z no mercado de trabalho?
Antes de qualquer outro ponto, essa discussão deve se iniciar com o correto entendimento de quem é a Geração Z no mercado de trabalho. Assim, pode-se definir este grupo como os jovens nascidos entre o fim da década de 1990 e o início do novo milênio. São, portanto, novos profissionais que se encontram agora entre seus 18 e 25 anos aproximadamente.
No ambiente corporativo, alguns ainda tentam entrar, enquanto outros já voam alto em suas carreiras. Conectados ao mundo digital praticamente desde o nascimento, são pessoas bem-informadas e capacitadas, mas com uma ansiedade que os faz pular etapas. Por conta disso, inúmeras são as empresas que tentam adaptar seus próprios processos para receber, da maneira mais assertiva possível, esses novos trabalhadores.
Quais as características da Geração Z no mercado de trabalho?
Um bom passo para entender a atuação dessa geração nas empresas é se focar em suas características. Positivas ou negativas, elas podem facilitar seu entendimento sobre esse grupo e, assim, aproximar-se dele. Mais do que isso, são estes aspectos que tornarão sua convivência boa junto aos mais jovens.
Conectados e tecnológicos
É quase impossível falar da Geração Z no mercado de trabalho e não mencionar sua afinidade com a tecnologia. Nascida no boom da evolução, estas pessoas viveram quase que a totalidade de suas vidas rodeadas de aparatos eletrônicos. Não à toa, essa é uma marcante expressão de sua personalidade, bem como da maneira como socializam com os demais. Este ponto também os faz serem super antenados quanto às notícias e tendências, além de se posicionarem frente a tudo que se opõem.
Individualistas e desapegados
Toda essa conexão com o mundo digital fez com que muitos de seus relacionamentos sejam apenas virtuais. Suas opiniões, por consequência, podem variar de acordo com a realidade atual. Ainda que positivo do ponto de vista da socialização e globalização, estes são pontos de atenção no que diz respeito a suas carreiras. Em especial, destaca-se aqui a individualidade que eles desenvolveram por conta de tal situação. Dessa forma, estão acostumados a atuar sozinhos e não se apegam facilmente às coisas, principalmente no trabalho.
Multitarefas e capacitados
Dois fatores de extrema relevância sobre a presença da Geração Z no mercado de trabalho estão ligados ao modo como ela atua. Acostumados a mexer no celular, assistir tv e ouvir música — tudo ao mesmo tempo — esses jovens são extremamente multitarefas. Assim, desempenham inúmeras atividades simultaneamente e com maestria. Este segundo ponto é válido pela alta capacitação que apresentam, já que seus pais investiram muito em sua educação como forma de mudar de vida.
Empreendedores e inconformados
Por fim, se faz interessante destacar que esses profissionais mas jovens possuem uma veia empreendedora pulsante. Eles são ávidos por fazerem as coisas de seu próprio jeito, e veem no empreendedorismo uma escapatória. Sonhadores, são inconformados com a realidade atual e a burocracia dos processos. Ao contrário de outras gerações, entretanto, buscam fazer a diferença, atuando ativamente para mudar os cenários que não os agradam. E, para isso, acabam tentando de todas as maneiras alterar atividades, ideias e pensamentos.
Quais os desafios da Geração Y no mercado de trabalho?
Explanadas suas principais características, chega o momento de se focar nos desafios da Geração Z no mercado de trabalho. Para isso, não adianta apenas entender os aspectos desse grupo, mas sim de toda a sociedade. Mais do que isso, é preciso compreender a forma como as empresas trabalham e como isso se encaixa com o público mais jovem.
Competir com os outros
Pode parecer estranho ou até paradoxal, mas um dos maiores desafios para a Geração Z é, na verdade, entrar no mercado de trabalho. Em geral, estes são profissionais capacitados, mas sem muita experiência por conta da pouca idade. Ao buscarem por uma vaga, é comum encontrar uma competitividade muito maior do que a vista por outras gerações. Assim, para se destacar e conseguir um emprego, não basta apenas uma graduação, dois idiomas e cursos técnicos.
Lidar com a burocracia
Não é novidade alguma que os mais jovens não têm muita paciência para lidar com a burocracia do mundo corporativo. Seja nos processos, nas milhares autorizações ou na própria hierarquia do sistema. Sendo assim, para se encaixar na rotina de uma empresa eles devem conseguir se adaptar, podendo atuar de forma coerente com o que se espera deles. Esse, entretanto, não é um passo fácil, especialmente para quem cresceu em um mundo tecnológico em que tudo ocorre com mais facilidade e rapidez.
Se conectar aos valores da empresa
Assim como seus companheiros da Geração Y, os mais novos não buscam apenas por um emprego. Mais do que uma fonte de renda ou um passatempo, eles querem se conectar à companhia. Para isso, querem que seus valores batam com os de seu empregador, de preferência defendendo causas importantes. E, como a mudança não é uma dificuldade para eles, não pensam duas vezes em largar algo que está ruim e partir para uma nova jornada que condize melhor com seus valores.
Comunicar sem o auxílio da tecnologia
Imagine pedir para alguém que viveu toda sua vida apoiado em aparatos tecnológicos para se comunicar cara a cara. Obviamente, e talvez infelizmente, esse é um desafio para a Geração Z no mercado de trabalho, visto que se sentem mais confortáveis atrás de uma tela. Em alguns casos, se faz preciso adaptar a comunicação interna da companhia para que esta acompanhe a realidade a que esses novos profissionais estão acostumados.
Quais os desafios das empresas ao contar com a Geração Z no trabalho?
Ao mesmo tempo em que os jovens precisam se adaptar às empresas, o contrário também se faz verdade. Boa parte da força de trabalho dos próximos anos se encontra, afinal, dentro desse grupo. Dessa forma, inúmeras são as organizações que já começam a realizar mudanças a fim de se conectar aos trabalhadores mais novos.
Oferecer toda a tecnologia necessária
Por mais que a Geração Z esteja estreando no mercado de trabalho, é comum que ela saiba mais de tecnologia que seus gestores. Em alguns casos, pode até faltar o conhecimento técnico, mas a prática já está em suas veias. Por conta disso, uma situação comum é ver estes buscando por ferramentas que as corporações ainda não ofereçam. Sejam softwares ou dispositivos, essa é uma chance de a empresa se aproveitar desse conhecimento e inovar em seus processos.
Ter um ambiente mais informal e descontraído
Novamente chega-se a um ponto em que as gerações Y e Z se parecem bastante, e este se refere à informalidade. Em ambos os casos, ambientes formais e mais sérios não agradam muito. Assim, é possível se adaptar para esses profissionais, que serão maioria em breve, ou bater o pé e fazê-los se acostumarem. Essa queda de braço, porém, nem sempre é benéfica para a empresa, podendo ser mais simples atualizar seus processos de acordo com o cenário atual.
Cuidar da saúde mental da equipe
Nunca uma geração se preocupou tanto com sua saúde mental como a Geração Z faz no mercado de trabalho. Talvez por ver os efeitos disso em seus pais e avôs, eles desenvolveram uma necessidade de cuidar do seu lado psicológico. A iniciativa é extremamente válida, mas muitas vezes vai contra o que grandes empresas fazem em seu dia a dia. Dessa forma, é possível que haja um embate, já que este não é um público que se aquieta frente a dificuldades.
Lidar com conflitos de geração
Por fim, é preciso destacar o desafio que é ter em um mesmo espaço participantes das gerações X, Y e Z. Se houver algum Baby Boomer, este se torna um problema ainda maior, em especial pelos conflitos que podem ocorrer. As ideias e os pensamentos são muito diferentes, quase opostos, o que pode facilmente escalar para uma crise interna. A melhor solução, então, é oferecer uma estrutura que possibilite o contato entre tais profissionais, auxiliando assim na criação de vínculos no ambiente de trabalho.
Como lidar com a Geração Z no mercado de trabalho?
Toda vez que uma nova geração chega ao mercado de trabalho é desafiador, não sendo exclusividade da Geração Z. Neste caso, entretanto, fala-se de um grupo mais disruptivo que seus antecessores, que defende seus ideais e tem uma opinião bem mais forte. Para facilitar todo esse processo, o mais indicado é adaptar a empresa para as demandas desse público. E, com este fim, o ideal é contar com parceiros que te auxiliem ao longo de todo o projeto.
Uma das empresas que trabalha nesse setor é a T2 Arquitetura e Engenharia Corporativa. Desde 2005 atua no mercado como um parceiro para outras empresas no planejamento de obras. Tem como foco o trabalho junto às companhias, especialmente em projetos comerciais.
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