No momento de iniciar uma obra corporativa, é mais do que normal ficar na dúvida se contrata um designer de interiores ou arquiteto. Essas duas profissões, afinal, estão em alta no mercado, além de terem funções parecidas. Ainda assim, é bom saber que sim, há uma diferença na atuação desses dois profissionais. Do curso na faculdade às habilidades específicas, há diversos pontos de distinção.
Uma boa distinção entre os dois é que os arquitetos, ao longo do curso, aprendem também sobre o exterior e urbanismo. Além disso, eles também podem assinar um projeto arquitetônico de reformas estruturais, bem com os engenheiros. Enquanto isso, os designers são mais focados na parte interior do escritório, porém com grande conhecimento sobre estética, materiais e combinação.
Essa é uma profissão relativamente nova, tendo sido reconhecida pelo CTF (Conselho Federal Técnico) em 2016. Ainda assim, é possível realizar cursos técnicos, especializações, de bacharelado ou mesmo de pós-graduação.
Em geral, tanto um designer de interiores quanto um arquiteto podem te auxiliar em grande parte das tarefas relacionadas à obra. Ainda assim, o primeiro está mais focado no ambiente em si, já pronto para ser remodelado.
A principal vantagem diz respeito à escolha de todos os materiais referentes à obra, que vão do mobiliário aos revestimentos e acabamentos. Por ser especializado nisso, ele sabe as melhores marcas, fornecedores e, principalmente, como economizar em cada um desses tópicos.
O curso de arquitetura e urbanismo é bastante concorrido e possui uma grande fama entre os jovens estudantes. Para ter esse título, porém, se faz necessário realizar um curso de graduação aprovado pelo MEC, o qual dura entre 4 e 5 anos.
Um arquiteto deve se preocupar com os aspectos estruturais da obra corporativa, sendo ele o responsável técnico desta. É também sua função elaborar os sistemas construtivos, bem como acompanhar o processo junto aos engenheiros e empreiteiros.
Aqui, é preciso frisar que um dos grandes benefícios de contar com esse profissional é, justamente, o acompanhamento ao longo de todo o projeto. Afinal, por ser ele o responsável pelo planejamento, ninguém melhor para analisar se tudo está saindo conforme o estipulado.
Analisando seus cursos, funções e vantagens, porém, se torna possível criar um parâmetro para qual deles é mais indicado em determinadas situações. Com isso, o mais importante desse processo é entender afundo quais são suas necessidades. Além disso, o estágio da obra e suas preferências devem ser analisados também.